Um dos principais objetivos dos ensinamentos do Budismo é livrar-se do sofrimento e alcançar um estado de paz interior. Podemos transformar a nossa personalidade eliminando atitudes e comportamentos prejudiciais da nossa vida cotidiana. Este caminho o incentiva a abandonar apegos, padrões negativos, relacionamentos prejudiciais e outros aspectos que só causam dor.
Se nos livrarmos das 10 coisas a seguir, abriremos espaço para a alegria!
1. Insistência, apego
Apegar-se a pessoas, objetos, expectativas e outras coisas transitórias leva ao sofrimento. A insegurança pode ser causada por apego excessivo a bens materiais ou relacionamentos prejudiciais. É uma armadilha cruel que pode levar à perda do desejo e da alegria na vida.
O caminho budista incentiva o desenvolvimento do desapego saudável. Isto significa aceitar a impermanência como parte da vida e não nos identificarmos excessivamente com as coisas que podemos perder. Ao abandonar o apego, descobrimos a liberdade interior.
2. O efeito do materialismo na paz interior
A pesquisa moderna confirma o que o Budismo vem dizendo há séculos: o materialismo nos rouba a paz. A acumulação interminável de bens exerce uma pressão constante sobre nós e alimenta a ansiedade. Não importa quanto possuímos, nunca é suficiente.
Além disso, posses excessivas podem se tornar distrações que podem nos desviar do desenvolvimento pessoal. Para encontrar a verdadeira felicidade, devemos abandonar o desejo de ter cada vez mais. Vamos colocar menos ênfase nas coisas materiais.
3. Passos práticos para reduzir a fixação por bens materiais
Não seja tão apegado aos seus bens, doe roupas e utensílios domésticos sem uso, guarde apenas aqueles que realmente tenham um propósito.
Se você sentir vontade de comprar em excesso, pare e examine cuidadosamente as emoções e inseguranças que estão impulsionando esse desejo.
Vamos manter apenas o que precisamos, não caiamos nas propagandas, vamos encontrar a realização através da simplicidade.
4. Reconhecimento de pensamentos prejudiciais
De acordo com o budismo, as emoções destrutivas são a razão pela qual não conseguimos encontrar a felicidade interior. Raiva, inveja, orgulho e sentimentos negativos semelhantes distorcem a percepção.
Se eliminarmos os padrões de pensamento negativo antes de nos envolvermos na espiral de pensamento negativo, estaremos no controle. Envolve monitorar conscientemente os intermináveis julgamentos, críticas e outras narrativas fortalecedoras de nossa mente. Depois de reconhecê-los, podemos trabalhar para direcionar nossos pensamentos em uma direção positiva.
5. Técnicas budistas para transformação do pensamento
Os budistas usam métodos especiais para mudar padrões de pensamento prejudiciais antes que se tornem prejudiciais. Por exemplo, a meditação da bondade amorosa aumenta a compaixão por nós mesmos e pelos outros.
Esta prática envolve repetir silenciosamente mantras positivos, desejar felicidade aos outros e neutralizar a negatividade. O budismo também enfatiza a transformação da perspectiva. Essas técnicas ajudam a eliminar o pensamento tóxico.
6. Praticar atenção plena positiva
Em vez de conversas mentais negativas, os budistas trabalham para desenvolver hábitos positivos de atenção plena. Isso significa que eles tentam reduzir ao máximo seus pensamentos de julgamento, concentram-se ao máximo no momento presente, enviando pensamentos amorosos para o mundo e para si mesmos.
Apreciar os simples momentos de beleza que nos rodeiam para conscientizar ainda mais. Com o tempo, com prática consistente, o reflexo mental muda da crítica para a gratidão, e os padrões de pensamento negativos transformam-se em positivos.
7. Identificando relacionamentos tóxicos
Todos nós provavelmente temos alguns relacionamentos prejudiciais. O pensamento budista examina os relacionamentos através das métricas de respeito, autenticidade e desenvolvimento mútuo.
Relações humanas negativas drenam energia e reforçam a toxicidade. Os sinais de alerta incluem mal-entendidos frequentes, interações excessivamente desgastantes ou dinâmicas em que uma pessoa critica constantemente na esperança de mudar a outra. Tais relacionamentos geram infelicidade para ambos os lados.
8. A importância de deixar ir
O budismo reconhece que nosso medo mais profundo é que nossos relacionamentos acabem, abominamos a perda e a solidão. Mas também ensina isso se permanecermos em um relacionamento negativo. É muito mais prejudicial a longo prazo. As relações humanas mudam naturalmente.
O apego não pode ressuscitar relacionamentos mortos. Com compaixão, devemos aceitar conscientemente a impermanência e permitir que os relacionamentos sigam seu curso natural sem apego. Esta filosofia ajuda-nos a ter fé e força para continuar a viver apesar da tristeza inicial associada a grandes mudanças na vida.
9. Cultivar relacionamentos saudáveis
Encontre amigos que te amem sem tentar te converter. Abra nossos corações, mas mantenha limites saudáveis que filtrem a manipulação.
Comunique-se com firmeza para resolver conflitos rapidamente, antes que o ressentimento aumente. Se você sente que um relacionamento está atrapalhando o seu desenvolvimento, converse sobre isso, tente mudar ou saia dessa. Merecemos passar nosso tempo com pessoas que nos ajudam a encontrar nossa paz interior.
10. O conceito de Tanha (desejo) no Budismo
Tanha refere-se à sede ou desejo apaixonado por fenômenos transitórios – estímulos que proporcionam satisfação a curto prazo, mas carecem de um significado mais profundo. Tais tentações prometem satisfação, mas logo se transformam em obsessões.
O Budismo ensina que o desejo, que busca a realização passageira, impede a felicidade duradoura. Ao examinar cuidadosamente nossos desejos excessivamente zelosos, podemos apagar as coisas prejudiciais que impedem a paz interior. A disciplina ajuda a refrear desejos prejudiciais, para que possamos nos aproximar da paz interior.