Tania Lissova “cultiva” esses pequenos buquês de flores de papel, tão realistas que parecem flores de verdade.
Apesar de ter estudado arquitetura, a sua vocação esteve sempre ligada à técnica do papercraft: “Já faço isto há 4 anos. Acho interessante fazer flores de papel. E têm uma grande vantagem sobre as flores naturais: não precisam de cuidados e estão sempre verdes e floridas”, explica.
Hoje, com apenas 25 anos, a artista russa se dedica a criar cartões-postais, pôsteres, envelopes, adesivos e pinturas sempre ligadas à natureza.
Ela confessa que quando cria suas flores de papel, muitas vezes imagina que é florista e que suas criações nem sempre são pensadas (às vezes ela trabalha com esboços anteriores e a escolha de cores, etc.), muitas vezes se deixando levar por emoções e improvisação.
Camomilas, papoulas, girassóis, endro, crisântemos, figueiras, peônias, margaridas, cactos, palmeiras, anêmonas… não há flor ou planta que passe despercebida por Tânia.
“O mais difícil é colar o centro de cada flor. Principalmente se eu cortar todos os pedaços separadamente, muitos pequenos círculos, por exemplo. Isso exige um pouco de habilidade e prender a respiração”, argumenta. À vista é que supera o desafio com um resultado lindo e surpreendente.
Ao perguntarem qual é a planta ou flor preferida de Tania, ela responde: “Eu adoro Alocásia. Gosto desse look minimalista e do formato complexo das folhas, além da cor perene. Tenho uma Alocásia no estúdio, está sempre perto do meu local de trabalho. É minha amiga em todos os momentos. Minha experiência divertida em arte em papel “, conclui.